No passado dia 16 de Outubro realizou-se na AEVA, no âmbito do projeto PROSPECT, um Study Circle – Círculo de Estudo, que juntou professores e formadores escolares, e visou a partilha de competências e práticas com referência a experiências de aprendizagem centradas na ‘aprendizagem-serviço’.
O projeto “PROSPECT – Link Learning and Social Commitment for Future Citizens Growth”, do qual a AEVA é parceira, financiado pelo programa Erasmus +, parcerias de aprendizagem de Educação Escolar, pretende desenvolver e testar um modelo educativo dirigido a todos os níveis escolares, desde o pré-escolar ao ensino secundário, centrado na ‘Aprendizagem-Serviço’, como abordagem crucial para passar do conhecimento (saber) à aptidão (saber ser) e à competência (saber fazer).
A aprendizagem incide em vários tipos de aquisições, ou seja, quando aprendemos podemos adquirir competências em três níveis diferentes (https://elearning.iefp.pt/):
- Domínio socioafetivo (Saber-Ser/Saber-Estar): Compreende as aprendizagens realizadas no domínio social e afetivo, e corresponde aos sentimentos, atitudes e comportamentos, à capacidade de adaptação às mudanças, de estabelecer novas relações pessoais e de enfrentar desafios.
- Domínio psicomotor (Saber-Fazer): Corresponde às aprendizagens relacionadas com movimentos do corpo, com a capacidade de manipular fisicamente objetos, como seja manipular ferramentas ou utensílios para realizar uma tarefa, resolver situações problema que requerem destreza motora ou a coordenação de movimentos altamente especializados).
- Domínio sócioafetivo (Saber-Ser/Saber-Estar): Corresponde às aprendizagens realizadas no domínio social e afetivo, o que corresponde aos sentimentos, atitudes, comportamentos, à capacidade de adaptação às mudanças, à capacidade de estabelecer novas relações pessoais, capacidade de enfrentar desafios.
Segundo Pilar Higuera, docente da Universidade Autónoma de Madrid e especialista em Educação, a ‘aprendizagem-serviço‘ implica que o conhecimento e as atividades das universidades sejam aplicados na resolução de problemas da comunidade.
“Aprender prestando um serviço à comunidade é muito poderoso, porque estamos a criar cidadãos competentes, capazes de transformar a sociedade”.
Na sua opinião, ‘esta experiência de aprendizagem é fundamental para os alunos desenvolverem competências, como a capacidade de análise, organização, comunicação, aprendizagem autónoma, espírito empreendedor, criatividade, trabalho em equipa e compromisso ético’.
Deste modo, a parceria, da qual a AEVA faz parte, pretende transferir este conceito para o ensino escolar obrigatório, pelo menos, em todos os países parceiros.
A parceria do projeto é constituída por nove instituições educativas de seis países distintos – França (país coordenador), Bulgária, Espanha, Itália, Polónia e Portugal – e ambiciona criar uma experiência de aprendizagem baseada numa abordagem holística, através do desenvolvimento de competências curriculares e interdisciplinares em conjunto com competências de cidadania global.
Para mais informação: https://prospect.aeva.eu/ e Facebook